Connect with us

Cultura e entretenimento 2w6762

Livro: Uma Casa Chamada Leiga, os 60 anos da Medicina-UFPel 6m4940

Publicado

on

No próximo dia 3 de dezembro, o Museu da História da Medicina (MUHM), em Porto Alegre, será palco do lançamento do livro “Uma Casa Chamada Leiga: os 60 anos da Medicina-UFPel”. O evento acontecerá às 16h30, com entrada gratuita, e marcará a celebração das seis décadas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (Famed), instituição que ao longo de sua trajetória formou milhares de profissionais e contribuiu significativamente para o avanço da saúde no Brasil.

A obra é de autoria da professora Lorena Almeida Gill, coordenadora do Núcleo de Documentação Histórica Beatriz Loner (NDH), do Instituto de Ciências Humanas da UFPel. O projeto surgiu a partir de um trabalho de preservação de documentos históricos da Famed realizado pelo NDH durante a pandemia, quando a professora foi chamada para resgatar e digitalizar materiais históricos que remontam à fundação da Faculdade, nos últimos anos da década de 1950. Os documentos estão disponíveis no site do NDH e podem ser ados por todos os interessados (link aqui).

Composta por seis capítulos, a obra faz uma análise detalhada dos principais momentos que marcaram a trajetória da Medicina na UFPel. Entre os temas abordados estão: a fundação e a federalização da faculdade, a formação das primeiras médicas, a luta por melhores condições e infraestrutura, a inclusão de grupos sociais como indígenas e quilombolas, a evolução da medicina contemporânea, e depoimentos de egressos que traçam um panorama da história da instituição.

O livro também conta com 48 entrevistas realizadas com docentes, discentes e egressos, cujas histórias são fundamentais para a construção da narrativa sobre a Famed. A professora Lorena destaca que o livro procura refletir com fidelidade a complexidade e os desafios enfrentados pela instituição. “Não é um livro fácil de ser escrito, porque a história da Famed, assim como a história da humanidade, é cheia de embates e contradições. Mas, com certeza, será uma obra significativa para todos que fizeram parte dessa história”, afirmou.

A professora também ressaltou a importância do projeto para a preservação da memória da instituição e a continuidade do trabalho de resgatar e divulgar documentos históricos fundamentais para o entendimento da história da UFPel e da Medicina no Brasil.

Sobre o evento:

Publicidade

Data: 3 de dezembro de 2024
Hora: 16h30
Local: Museu da História da Medicina (MUHM) – Porto Alegre
Entrada: Gratuita

Publicidade
Clique para comentar

Cancelar resposta 2p4q3n

Cultura e entretenimento 2w6762

O esquema fenício, novo filme de Wes Anderson 6g4xh

Publicado

on

O diretor e roteirista Wes Anderson é conhecido pelo seu estilo único e marcante, com imagens perfeitamente simétricas, personagens estranhos e um humor bem peculiar. Talvez a grande crítica às suas produções seja exatamente essa, de seu estilo ser sempre o mesmo, como se o cineasta não se renovasse. Porém, entre seus trabalhos mais recentes, nenhum tem tanto estilo quanto O Esquema Fenício.

Na trama, o excêntrico magnata Zsa-Zsa Korda (Benicio Del Toro) já sobreviveu a sucessivas tentativas de assassinato e é pai de nove filhos homens e uma única menina, a freira Liesl (Mia Threapleton). Ele determina que ela seja a única herdeira de seu patrimônio, mas antes, pede a ajuda da filha para garantir que seu projeto de vida finalmente saia do papel. Agora, eles precisarão viajar pelo mundo, acompanhados pelo tutor Bjorn (Michael Cera), a fim de negociar pessoalmente com seus parceiros investidores.

O longa é a sexta parceria entre Wes Anderson e o roteirista Roman Coppola, que iniciou em Viagem a Darjeeling (2007). Vale lembrar que 2023 foi um dos anos mais produtivos de Wes Anderson, que além de lançar Asteroid City nos cinemas, fez um projeto de quatro curtas-metragens com a Netflix, adaptando contos do autor Roald Dahl. Todos são imperdíveis, em especial A Incrível História de Henry Sugar,que rendeu a Anderson o primeiro Oscar de sua carreira.

Mesmo sem a profundidade narrativa de seus outros filmes, o diretor consegue, graças a química entre Benicio Del Toro e Mia Threapleton, explorar um relacionamento genuíno entre pai e filha. Além do ótimo trio principal, vemos participações de luxo de habituais colaboradores do diretor, como Willem Dafoe, Tom Hanks, Bryan Cranston, Jeffrey Wright, Bill Murray, Scarlett Johansson e Benedict Cumberbatch.

Trabalhando pela primeira vez com Wes Anderson, a fotografia de Bruno Delbonnel é fantástica, abrangendo toda a cenografia do filme, que tem locações de encher os olhos, e que já encantam logo na sequência inicial. Destaque para as belíssimas sequências em preto e branco, que mostram o mundo onírico do protagonista. Além disso, a trilha sonora é do lendário compositor Alexandre Desplat, parceiro de Anderson desde O Fantástico Senhor Raposo (2009), e vencedor do Oscar com O Grande Hotel Budapeste (2014).

Publicidade

Para os que acompanham a carreira do diretor, e fãs como eu, os temas comuns de sua filmografia estão presentes aqui: relações familiares, natureza humana e humor improvável. No entanto, o filme traz dois novos elementos, incomuns em seu universo, o suspense e a ação. Reafirmando sua identidade, embora sem o brilho de produções anteriores, Wes Anderson prova com o visualmente ambicioso O Esquema Fenício que ainda é capaz de entregar boas histórias.

Continue Reading

Brasil e mundo 12h5a

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio 6t4rw

Publicado

on

Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

Publicidade

Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

Continue Reading

Em alta 28675z

Copyright © 2008 Amigos de Pelotas.

Descubra mais sobre Amigos de Pelotas 183t53

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading