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Pelotas e RS

Centro Psicológico da escola Mario Quintana completa 18 meses com resultados positivos

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A Escola Mario Quintana, de Pelotas, completa em novembro próximo 18 meses da criação do seu Centro Psicológico de Pesquisa e Extensão, um serviço de atendimento pioneiro nas escolas do Rio Grande do Sul, com resultados positivos.

O PE foi pensado para fazer frente aos efeitos causados pela revolução tecnológica e as novas formas de comunicação virtual sobre o comportamento e as relações humanas.

O objetivo final do Centro é o de fortalecer o desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos estudantes e aprimorar as relações de ensino e aprendizagem, melhorando seu rendimento e preparando-os para lidar com as complexidades da vida e do mundo moderno.

Material de consulta da equipe do PE

O PE é composto por uma equipe de cinco psicólogas, uma psicopedagoga, uma professora de Atendimento Educacional Especializado e duas estagiárias de psicologia. Juntas, essas profissionais desenvolvem o trabalho em duas salas de coworking, onde planejam o dia e discutem questões, e mais quatro salas de atendimento a estudantes e pais, salas com os mesmos conforto e privacidade dos consultórios psicológicos. Uma dessas salas se destina ao Atendimento Educacional Especializado, exclusiva para Pessoas Com Deficiência (PCD).

O time do PE reunido numa das salas de coworking: planejamento conjunto

A psicóloga Giovana Prestes, coordenadora do Centro, explica: “Todo o nosso trabalho é dedicado ao estudante, no sentido de orientá-lo a resolver situações e a aumentar as próprias possibilidades de aprendizagem. Tratamos cada aluno em sua singularidade, com a atenção que cada um requer”.

Giavana, a coordenadora: “Olhamos o aluno em sua singularidade”

Nas salas de atendimento, a equipe conversa com os estudantes e seus pais e colhe informações úteis ao trabalho, feito sempre de modo integrado com as coordenações e as direções de ensino, a quem o PE auxilia propondo estratégias e ações para potencializar o bem-estar psicológico e fazer aflorar capacidades adormecidas.

A partir das informações colhidas pelo PE, a escola desenvolve projetos, planeja formações e palestras e faz o acompanhamento individual do ensino-aprendizagem, inclusive mediando reuniões entre pais e direção e participando dos programas da coordenação pedagógica.

Salas de atendimento: confortos e privacidade de consultórios psicológicos
Recanto de uma das quatro salas de atendimento
Nicho de uma sala de atendimento. Com a estagiária Eduarda

Outras das quatro salas de atendimento. Com a psicóloga Suelin

Mais uma das quatro salas de atendimento

Como alguns problemas comportamentais variam de acordo com a faixa etária, cada profissional do Centro atende a uma faixa educacional específica, sempre com o fim de proteger a saúde mental dos alunos, no rumo de vínculos relacionais satisfatórios com os colegas e da melhoria do desempenho escolar.

Com alunos da Educação Infantil ao terceiro Ano do Fundamental 1, a psicóloga desenvolve temáticas voltadas ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, tratando de assuntos como adaptação ao meio, empatia, frustração, vínculos seguros no ambiente escolar etc.

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Do quarto ao quinto ano, além das questões citadas, a psicóloga trabalha competências emocionais, relações interpessoais e desenvolve o projeto Conexão Futura, que prepara a transição do Fundamental 1 para o Fundamental 2.

Do sexto ao nono ano, tratam do tema das relações de grupo (saber lidar com diferenças interpessoais, compreender a situação do outro) e discutem, em palestras, questões atuais como violência, bullying, consumos perigosos à saúde, como o de cigarros eletrônicos, popular entre os jovens, apesar dos malefícios.

No Ensino Médio, o Centro trabalha temas como autoconhecimento, orientação profissional e mercado de trabalho.

A psicopedagoga da equipe atua numa faixa mais ampla — da Educação Infantil ao nono ano. Junto com os professores, ela ajuda a traçar planos para melhorar a aprendizagem. “É um trabalho fundamental, porque se dá na fase de desenvolvimento da criança”, observa a coordenadora Giovana.

Giovana na porta do PE

“Um psicólogo sozinho não conseguiria dar conta do trabalho com todos os estudantes, em todas as idades. Por isso, o atendimento é feito por segmento estudantil. Assim a equipe consegue fazer um trabalho direcionado, de acordo com as capacidades de cada etapa do desenvolvimento”, esclarece Giovana.

Neste momento o grande projeto na escola é o Bullying, eu não faço. Ele ocorre durante todo o ano letivo, em sala de aula e em palestras para pais e alunos, procurando ressaltar a empatia, estimular o oposto do bullying.

Giovana relembra: “Quando iniciamos o Centro, havia uma dificuldade de as pessoas enxergarem o papel do psicólogo na escola. No começo, nós é que procurávamos os alunos — quando um professor ou a coordenação pedagógica nos alertava de alguma situação. Aos poucos, a comunidade escolar entendeu que o psicólogo é uma figura de segurança para o nosso aluno, de modo que hoje os próprios estudantes é que nos procuram no Centro, assim como os pais”.

Segundo Giovana, o PE não faz atendimento clínico e sim atendimento relacionado aos aspectos escolares. A gente faz um acolhimento pleno do estudante e, se necessário, chamamos as famílias. Trabalhamos também com equipes de alunos que já fazem acompanhamento de psicoterapia fora da escola. Trazemos os alunos aqui, conversamos, traçamos ações conjuntas”.

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“Nosso cuidado vai além da sala de atendimento. Quando entramos em sala de aula, conseguimos ter percepções referente ao aluno. Acompanhamos inclusive o recreio da escola, observando os comportamentos. Se um aluno está apático, dando sinais preocupantes, nós o chamamos para conversar. Felizmente temos confirmado que os estudantes e seus pais entenderam que o PE é um lugar que eles podem contar e confiar. Ficamos felizes com isso, pois nós queremos que o aluno se sinta acolhido”.

A equipe do PE é composta pelas seguintes profissionais: Giovana Prestes (psicóloga, coordenadora do PE), Gláucia Sodocabana (psicopedagoga), Juliana Linano Cogno (Professora de AEE), Gisele Betin Müller (psicóloga), Bruna Mendes da Rosa (psicóloga), Suelin Raatz Thiel (psicóloga). E Satte Satte Alan e Maria Eduarda Magalhães, estagiários de psicologia.

Jornalista e escritor. Editor do Amigos de Pelotas. Ex Senado, MEC e Correio Braziliense. Foi editor-executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Atuou como consultor da Unesco e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Uma vez ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, é autor dos livros Onde tudo isso vai parar e O fator animal, publicados pela Editora Lumina, de Porto Alegre. Em São Paulo, foi editor free-lancer na Editora Abril.

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Conexão Tambury – Pelotas

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Agora que Anthony está viúvo, emborcou na depressão. De repente a vida perdeu o sentido, bem como o trabalho que faz. Ele é repórter na Gazeta de Tamburi, cidade tão pequena quanto pobre em fatos de expressão que justifiquem a existência de um jornal diário impresso.

Para esquentar a mornidão do noticiário, ele é obrigado pelo patrão a escrever sobre pautas que os leitores sugerem e, em geral, envolvem a si próprios como personagens na notícia. Coisas como o caso de um morador que toca saxofone soprando o instrumento com o nariz. Ou o da moradora cuja parede de casa desenvolveu uma mancha que lembra ‘misteriosamente’ a face de Jesus. Matérias assim, prosaicas. Porém que os habitantes gostam de ver publicadas, pelo que, em retribuição ao reconhecimento, assinam o jornal, audando-o a manter-se vivo.

A cidade em que moro não é exatamente como a fictícia Tambury da série inglesa After life. Para começo, existe. Fica no sul-sul do Brasil, a um par de horas prudentes de carro até o Uruguai, parece uma lágrima pingando do mapa e não é tão pequena quanto. É um pouco maior. Porém, assim como em Tamburi, as notícias por aqui se repetem e repetem como os cavalinhos de um velho carrossel.

O Sol brilha. Domingo tem maratona do Sesc. A chuva cai e inunda. Autoridades sobrevivem de revender progresso. A Lua aponta de noite. Verbas de restauração arquitetônica de prédios tombados são liberadas. A umidade embolora até os nervos. Para alegria da indústria de preservação, as restaurações não duram três anos. Corações sentem saudade de épocas menos opacas e, o vazio, nós o preenchemos incensando personagens mais ou menos ilustres. Todos os dias pelo menos uma pessoa morre de fato na cidade. Já a maioria de nós procura se dar bem com todos antes que seja tarde, inclusive a imprensa, alheia ao seu papel original de fiscalizar o poder público; pelo contrário, dele se financiando com mão frouxa.

Com o correr dos anos, que aqui parecem ar mais rápido por iguais, tudo se torna familiar, até as excentricidades. Um morador local conhecido como “Megafone ”, por exemplo. Ele não fala. Ele se pronuncia – sempre aos berros – até quando cochicha, concentrando, em sua voz de galo rouco, a ampla indignação com as auroras impossíveis, com a matação do tempo numa terra que soa carente de validação, daí que a tudo edulcora, sem distinção, sem mérito indiscutível. Entre outros excêntricos, há também um gigante de chapéu verde que toca cavaquinho na rua, materializando uma metáfora.

Visto de longe, o músico dá a impressão de que, transido por terrível comichão na barriga, ele a coça desesperadamente, o que combina à perfeição com as quinas da cidade, a poesia dos periféricos e a urgência por beleza. O gigante insiste em embalar a vida com música. Ocorre que sua caixa de coleta, pousada rente ao seu posto num banco do eio, a os dias cheia de ingratidões, o que, aliás, é outra não novidade por aqui. Mesmo assim, ele dá-se à vista, embora sem Sol, em gélido ar, decidido a levar adiante seu frenesi, aquecendo culturalmente o nosso Sul. Excêntricos. Eles são a carne viva da sociedade. Sua expressão última e verdadeira.

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Há uma história dos anos 70, uma joia do espírito produzida pela nossa inteligência, que expressa – com exceções – uma verdade dolorida sobre nós. Uma constatação sabiamente embalada em humor, essa faculdade vital, por suavizar os dramas, balancear a realidade e evitar que enlouqueçamos. Ela envolve um costureiro e uma noiva.

M. era famoso, sobretudo pelo manejo de tesouras verbais. Terminando de provar no espelho o vestido de casamento que ele confeccionara, a noiva verberou: “Acho que ficou mais ou menos”. M. reagiu: “Aqui em Pelotas tudo é mais ou menos. Eu sou mais ou menos. Tu és mais ou menos. O vestido é mais ou menos. De modo que ficou perfeito”.

Eu mais ou menos não me conformo com isso, embora minha inconformidade seja tão inútil quanto tocar sax com o nariz. Quase ninguém em minha terra parece interessado, de fato, na música. Apenas em sobreviver. Tudo piora quando o dia nubla e a chuva cai.

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Pelotas e RS

Início das obras do novo Hospital Escola da UFPel completa 30 dias

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Há 30 dias foi dado mais um o importante para a construção do novo Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Após a implantação do canteiro de obras, no mês de abril, teve início na etapa de preparação do solo, marcando o começo da construção de um complexo hospitalar, moderno e estruturado, que promete transformar o atendimento à população e qualificar ainda mais o ensino na área da saúde.

O início dos trabalhos concentrou-se na preparação da área, com o fechamento do perímetro do terreno, retirada de árvores necessárias para a implantação do projeto e início da terraplenagem, em 12 de maio, etapa essencial para garantir a estabilidade da futura edificação. A previsão é de que a obra seja concluída em 36 meses, com entrega estimada para o primeiro semestre de 2028.

No último fim de semana foi iniciada demolição da estrutura de vigas e colunas localizada na parte de trás do prédio do Ambulatório Central do HE-UFPel. A demolição dessa área será realizada somente aos fins de semana, para não impactar no funcionamento do Ambulatório.

A construção do novo HE está sob responsabilidade do Consórcio Novo Hospital Escola Pelotas, composto pelas empresas LACA Engenharia (representante oficial do consórcio), CDG Construtora e Multisul Engenharia — todas com experiência consolidada em obras de grande porte no setor público e hospitalar. A próxima fase será o início das fundações, previsto para cerca de 15 dias após o término da terraplenagem.

A obra está sendo monitorada de perto por equipes técnicas do Setor de Infraestrutura Física do HE-UFPel, em conjunto com o Serviço de Manutenção Predial, Projetos e Obras, ligado à Diretoria de istração e Infraestrutura da Rede Ebserh.

As equipes acompanharão cada etapa para garantir que o projeto seja executado conforme as especificações técnicas, normas de segurança e prazos definidos. Para o chefe do Setor de Infraestrutura Física, Rodrigo Kuhn, gerenciar um contrato de uma obra de R$ 274 milhões é um grande desafio. “Como contratante, nossa responsabilidade vai muito além de liberar pagamentos. Desde o início, temos a missão de garantir que todas as condições contratuais sejam cumpridas, especialmente o cronograma da obra. Isso envolve reuniões regulares, relatórios de progresso e, muitas vezes, a necessidade de tomar medidas rápidas para contornar imprevistos”, afirma.

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Compensação ambiental e sustentabilidade

A retirada de árvores, necessária para a execução da obra, foi devidamente autorizada pela Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA). Como contrapartida, está em andamento o projeto “Juntos Podemos Mudar o Mundo”, que reforça o compromisso do Hospital Escola com a sustentabilidade e com a educação ambiental.

Por meio da iniciativa, o HE realiza a distribuição mensal de cerca de 50 mudas de árvores nativas e frutíferas a pacientes que recebem alta hospitalar. As mudas são fornecidas pelo Centro Agropecuário da Palma da UFPel e entregues aos pacientes antes da alta, incentivando o plantio e a consciência ambiental. Com isso, o HE-UFPel alia a responsabilidade legal de compensação ambiental ao compromisso institucional com a promoção da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente.

Um novo capítulo para o Hospital Escola

A construção da sede própria do HE-UFPel é aguardada há décadas pela comunidade acadêmica e pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o Hospital Escola funciona em uma estrutura locada e com serviços descentralizados em diferentes pontos da cidade, o que impõe desafios logísticos e limitações operacionais para a assistência, o ensino e a gestão.

Mesmo diante dessas restrições, o hospital consegue prestar atendimentos de média e alta complexidade, sendo referência em diversas especialidades e mantendo-se como importante campo de prática para os cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde da UFPel. Com o novo complexo, será possível reunir todos os serviços em um só espaço, qualificando o cuidado ao paciente, otimizando recursos e ampliando a integração entre assistência, ensino, pesquisa e extensão, pilares de um hospital universitário. Para Ricardo Peter, Gerente istrativo do HE-UFPel, o novo Hospital Escola simboliza um marco histórico: “É a concretização de um planejamento estratégico construído a muitas mãos, com responsabilidade e visão de futuro. Cada avanço reafirma nosso compromisso com uma estrutura pública de saúde mais eficiente, integrada e orientada para oferecer excelência no atendimento aos usuários do SUS”.

Impacto social e regional

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Mais do que uma obra física, o novo Hospital Escola representa um investimento direto na qualidade de vida da população da região sul do Rio Grande do Sul. Como unidade de saúde com atendimento exclusivo pelo SUS, o HE-UFPel atua de forma gratuita e com base em princípios públicos, promovendo atenção humanizada, formação crítica e técnica de profissionais, além de produzir conhecimento científico voltado às necessidades da sociedade.

Segundo o superintendente do hospital, professor Tiago Collares, o novo Hospital Escola representa muito mais que uma estrutura moderna: “É um compromisso inabalável com a responsabilidade social que temos para com Pelotas e região. Temos consciência que assumimos a missão de oferecer atendimento de excelência, formação qualificada de profissionais e pesquisa inovadora. Para transformar esta missão em realidade, uma gestão com energia, determinação e visão de futuro é imprescindível”, afirma.

“Estamos mobilizando toda a nossa equipe com foco e vigor, pois sabemos que só com trabalho incansável e comprometido poderemos superar desafios e seguir em frente, rumo ao hospital que nossa comunidade merece. Neste caminho, contamos com o apoio decisivo do Governo Federal, cujo investimento, através do PAC, foi crucial para alavancar este projeto transformador. E, acima de tudo, reconhecemos e agradecemos o apoio constante da sociedade de Pelotas e região – é a confiança, a cobrança justa e o incentivo de cada cidadão, o que fortalecem nossa determinação diária. Juntos, com gestão ágil, apoio institucional e o coração da comunidade, estamos construindo não apenas um novo hospital, mas um legado de saúde, esperança e desenvolvimento para as gerações futuras”, completa Tiago Collares.

Entorno

Toda obra de grande porte gera impactos para a comunidade vizinha, especialmente nos estágios iniciais, com movimentação de solo, barulho e mudanças no entorno. Entretanto, o HE-UFPel acredita que os benefícios a médio e longo prazo serão imensamente superiores: um hospital universitário completo, público, gratuito e de excelência. O novo complexo qualificará aquela região da cidade, que tem potencial para se tornar, em breve, o “Vale da Saúde” — um polo de referência em cuidado, ciência e desenvolvimento sustentável.

Sobre o HE-UFPel

O HE-UFPel faz parte da Rede Ebserh desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, istra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

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por Clarice Becker com revisão de Vanda Laurentino

Foto: Mariana Duarte

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