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Cultura e entretenimento

Festival Internacional Sesc de Música teve primeira edição durante governo Fetter, em 2010

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O Festival Internacional Sesc de Música, hoje um evento consolidado em Pelotas, na 12º edição, surgiu na gestão do prefeito Fetter Jr. (PP). A 1ª edição ocorreu em outubro de 2010. O progressista foi contatado pelo SESC, naquele mês, com uma proposta de parceria e esforço conjunto com outras entidades, especialmente para o alojamento dos participantes em hotéis e outros lugares. Fetter abraçou a parceria.

Em janeiro de 2011, a istração municipal se dedicou ao apoio institucional ao SESC na promoção do 1º Festival.

Durante 13 dias, a partir de 7/2/2011, o Festival reuniu público de 20 mil pessoas para 43 apresentações – recitais, música de câmara, concertos, apresentações de jazz e música instrumental. Os espectáculos tiveram sempre entrada franca, ocorrendo em diversos pontos e contando, naquele primeiro ano, com a participação de 52 músicos/professores de sete países (entre eles Japão, Alemanha, China, França e Itália) e mais de 300 alunos, nas 30 oficinas de canto e música oferecidas gratuitamente.

Em 2012 ocorreu a 2° edição do Festival, que, a princípio, deveria ser “itinerante” pelo Rio Grande do Sul. Porém, devido ao sucesso da edição inicial, foi realizado de novo em Pelotas, naquele ano. A excelente receptividade fez com que o SESC fizesse, na cidade, o 3º Festival, em 2013, com os preparativos tendo sido feitos em 2012.

Em 22/11/2012 a prefeitura divulgou uma nota de agradecimento ao SESC. Nela, constou que “a presença do Festival em Pelotas não é coincidência, mas a confirmação de ser verdade histórica que aqui se celebra a cultura e a arte com firmeza e presença de toda a comunidade”. Ao final, destacou “Eternos serão os agradecimentos ao SESC” por ter proposto, viabilizado e dado continuidade a este evento.

Desde então o Festival Internacional continuou sendo realizado anualmente em Pelotas, que se tornou definitivamente sua sede. Deixou de ser realizado apenas em 2021 e em 2022, devido à pandemia do Covid.

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O evento é um dos maiores festivais da América Latina, sempre sob a direção do maestro Evandro Matté e de toda a equipe local, dirigida desde o início por Luis Fernando Parada, com apoio continuado do SESC estadual.

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Cultura e entretenimento

O esquema fenício, novo filme de Wes Anderson

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O diretor e roteirista Wes Anderson é conhecido pelo seu estilo único e marcante, com imagens perfeitamente simétricas, personagens estranhos e um humor bem peculiar. Talvez a grande crítica às suas produções seja exatamente essa, de seu estilo ser sempre o mesmo, como se o cineasta não se renovasse. Porém, entre seus trabalhos mais recentes, nenhum tem tanto estilo quanto O Esquema Fenício.

Na trama, o excêntrico magnata Zsa-Zsa Korda (Benicio Del Toro) já sobreviveu a sucessivas tentativas de assassinato e é pai de nove filhos homens e uma única menina, a freira Liesl (Mia Threapleton). Ele determina que ela seja a única herdeira de seu patrimônio, mas antes, pede a ajuda da filha para garantir que seu projeto de vida finalmente saia do papel. Agora, eles precisarão viajar pelo mundo, acompanhados pelo tutor Bjorn (Michael Cera), a fim de negociar pessoalmente com seus parceiros investidores.

O longa é a sexta parceria entre Wes Anderson e o roteirista Roman Coppola, que iniciou em Viagem a Darjeeling (2007). Vale lembrar que 2023 foi um dos anos mais produtivos de Wes Anderson, que além de lançar Asteroid City nos cinemas, fez um projeto de quatro curtas-metragens com a Netflix, adaptando contos do autor Roald Dahl. Todos são imperdíveis, em especial A Incrível História de Henry Sugar,que rendeu a Anderson o primeiro Oscar de sua carreira.

Mesmo sem a profundidade narrativa de seus outros filmes, o diretor consegue, graças a química entre Benicio Del Toro e Mia Threapleton, explorar um relacionamento genuíno entre pai e filha. Além do ótimo trio principal, vemos participações de luxo de habituais colaboradores do diretor, como Willem Dafoe, Tom Hanks, Bryan Cranston, Jeffrey Wright, Bill Murray, Scarlett Johansson e Benedict Cumberbatch.

Trabalhando pela primeira vez com Wes Anderson, a fotografia de Bruno Delbonnel é fantástica, abrangendo toda a cenografia do filme, que tem locações de encher os olhos, e que já encantam logo na sequência inicial. Destaque para as belíssimas sequências em preto e branco, que mostram o mundo onírico do protagonista. Além disso, a trilha sonora é do lendário compositor Alexandre Desplat, parceiro de Anderson desde O Fantástico Senhor Raposo (2009), e vencedor do Oscar com O Grande Hotel Budapeste (2014).

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Para os que acompanham a carreira do diretor, e fãs como eu, os temas comuns de sua filmografia estão presentes aqui: relações familiares, natureza humana e humor improvável. No entanto, o filme traz dois novos elementos, incomuns em seu universo, o suspense e a ação. Reafirmando sua identidade, embora sem o brilho de produções anteriores, Wes Anderson prova com o visualmente ambicioso O Esquema Fenício que ainda é capaz de entregar boas histórias.

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Brasil e mundo

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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