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Cultura e entretenimento

Pianista Asami Hagiwara dá recital e cursos dia 2 e 3 de julho

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O Centro de Artes, o Grupo de Pesquisa em Ciências Musicais da UFPel e o Projeto Intérprete em Foco realizarão recital de piano, máster-class e palestra com Asami Hagiwara, da University of Minnesota Duluth (EUA).

O recital de piano ocorre no dia 2 de julho, às 19h30, no Conservatório de Música da Universidade, enquanto que o Master-class de piano será realizado no dia seguinte, 3 de julho, das 9h às 12h, no mesmo local.

No mesmo dia, 3 de julho, das 13h30 às 15h, ocorre a palestra, também no Conservatório, que fica na rua Félix da Cunha 651,  fone (53) 3222-2562.

Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público em geral. Certificados de participação e presença serão disponibilizados mediante o envio do formulário de inscrição.

Biografia da artista

A Dra. Asami Hagiwara tem sido elogiada por sua “calorosa paleta de cores, rica em nuances” (Fuldaer Zeitung). Aparições públicas recentes incluem concertos na `Áustria, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Itália e nos Estados Unidos. Hagiwara tem sido convidada para participar em festivais de música que incluem Joutseno Art Summer, Liszt-Garison Festival, PIANALE International Academy, The Grieg Festival, Rebecca Penneys Piano Festival, e o Gilmore International Keyobard Festival. Atualmente Hagiwara é Professora Assistente de Piano e chefe de area na Universidade de Minnesota em Duluth.

Além da sua larga gama de repertório performático que se estende do barroco ao contemporâneo, Hagiwara se especializou em obras de compositores nórdicos, especialmente Edvard Grieg e Jean Sibelius. Sua tese doutoral, “Guia da música publicada para piano solo de Jean Sibelius”, oferece um panorama das raramente tocadas 115 obras para piano de Sibelius. Na condição de pesquisadora integrante da American-Scandinavian Foundation, ou um ano na Academia Sibelius (Helsinki, Finlândia), onde aprofundou seu entendimento do som nórdico e seus compositores.

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Previamente, Hagiwara manteve várias atividades pedagógicas em nível superior, incluindo docencia na University of Wisconsin-Platteville, Iowa State University em Ames, e University of Dubuque (IA). Foi coordenadora dos cursos pré-universitários (Pre-College Piano Conservatory) da Universidade de Iowa. Também serviu no corpo docente de piano em programas de verão, tais como Youth Summer Camp e Blue Lake Fine Arts Camp (Twin Lake, Michigan).

Além da bolsa da American-Scandinavian Foundation Hagiwara recebeu os prêmios Clara Rolland, Thomas J. Smith e Gertraude Weber Gassman. Seus professores de piano incluem Erik T. Tawaststjerna na Sibelius Academy, Ksenia Nosikova na Universidade de Iowa, William Heiles na Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Marialena Fernandes na Universidade de Música e Artes Performáticas de Viena, e Emilio del Rosario no Instituto de Música de Chicago.

Inscrições AQUI.

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Cultura e entretenimento

O esquema fenício, novo filme de Wes Anderson

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O diretor e roteirista Wes Anderson é conhecido pelo seu estilo único e marcante, com imagens perfeitamente simétricas, personagens estranhos e um humor bem peculiar. Talvez a grande crítica às suas produções seja exatamente essa, de seu estilo ser sempre o mesmo, como se o cineasta não se renovasse. Porém, entre seus trabalhos mais recentes, nenhum tem tanto estilo quanto O Esquema Fenício.

Na trama, o excêntrico magnata Zsa-Zsa Korda (Benicio Del Toro) já sobreviveu a sucessivas tentativas de assassinato e é pai de nove filhos homens e uma única menina, a freira Liesl (Mia Threapleton). Ele determina que ela seja a única herdeira de seu patrimônio, mas antes, pede a ajuda da filha para garantir que seu projeto de vida finalmente saia do papel. Agora, eles precisarão viajar pelo mundo, acompanhados pelo tutor Bjorn (Michael Cera), a fim de negociar pessoalmente com seus parceiros investidores.

O longa é a sexta parceria entre Wes Anderson e o roteirista Roman Coppola, que iniciou em Viagem a Darjeeling (2007). Vale lembrar que 2023 foi um dos anos mais produtivos de Wes Anderson, que além de lançar Asteroid City nos cinemas, fez um projeto de quatro curtas-metragens com a Netflix, adaptando contos do autor Roald Dahl. Todos são imperdíveis, em especial A Incrível História de Henry Sugar,que rendeu a Anderson o primeiro Oscar de sua carreira.

Mesmo sem a profundidade narrativa de seus outros filmes, o diretor consegue, graças a química entre Benicio Del Toro e Mia Threapleton, explorar um relacionamento genuíno entre pai e filha. Além do ótimo trio principal, vemos participações de luxo de habituais colaboradores do diretor, como Willem Dafoe, Tom Hanks, Bryan Cranston, Jeffrey Wright, Bill Murray, Scarlett Johansson e Benedict Cumberbatch.

Trabalhando pela primeira vez com Wes Anderson, a fotografia de Bruno Delbonnel é fantástica, abrangendo toda a cenografia do filme, que tem locações de encher os olhos, e que já encantam logo na sequência inicial. Destaque para as belíssimas sequências em preto e branco, que mostram o mundo onírico do protagonista. Além disso, a trilha sonora é do lendário compositor Alexandre Desplat, parceiro de Anderson desde O Fantástico Senhor Raposo (2009), e vencedor do Oscar com O Grande Hotel Budapeste (2014).

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Para os que acompanham a carreira do diretor, e fãs como eu, os temas comuns de sua filmografia estão presentes aqui: relações familiares, natureza humana e humor improvável. No entanto, o filme traz dois novos elementos, incomuns em seu universo, o suspense e a ação. Reafirmando sua identidade, embora sem o brilho de produções anteriores, Wes Anderson prova com o visualmente ambicioso O Esquema Fenício que ainda é capaz de entregar boas histórias.

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Brasil e mundo

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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