Connect with us

Pelotas e RS

Fabiano de Marco em busca do paraíso perdido

Publicado

on

Fabiano, sócio da Idealiza Urbanismo, tem o mesmo sobrenome de Dom Juan, de Marco. Do famoso conquistador italiano, possui em comum também um aspecto da personalidade. Tem o dom da empatia, uma forma de sedução que não deixa de ser amorosa, já que faz com que as pessoas em volta vislumbrem, como no game virtual Second Life, a possibilidade de viver uma nova vida, com a vantagem de ser de verdade, e em Pelotas, cidade que por vezes dá a impressão de estar adormecida num canto, como uma pelota velha. Aquela segunda vida atende pelo nome de Parque UNA, como, aliás, se diz 1 no idioma italiano. Um bairro planejado para ser a prima-obra deste segmento naquilo que se convencionou chamar de qualidade de vida ou cidade do futuro.

Fabiano

Fabiano é personagem público recente e um tanto “exótico” na vida pelotense. É um empreendedor que persegue a inovação. É uma ave rara por essas bandas. No mínimo, incomum.

Despojado, veste calça jeans, camiseta, tênis e fim. Seu ambiente de trabalho tem a mesma informalidade das instalações de empresas como Facebook, aquela rapaziada do Vale do Silício que vem virando o mundo de cabeça para baixo, e ele trabalha tendo em mente algo parecido para o Urbanismo.

Aos 33 anos, esguio como um pincel, e alto o suficiente para enxergar além de um muro aramado, o pelotense Fabiano é a face social, o coração e o espírito dos propósitos da Idealiza. Parece pesar menos do que acusa a balança, dada a leveza no trato pessoal, mas não se engane quem pensa que ele é suscetível à força do vento.

O vento parece contorná-lo à beira do lago artificial do Parque enquanto ele fala, com jovialidade e humor, de seus conceitos empresariais diante de parceiros, imprensa e clientes que o procuram para saber como pode ser uma second life no Una.

Embora fale com seriedade, como tem de ser quando o tema é o futuro das pessoas, as palavras lhe saem embaladas pela confiança típica de quem está seguro do que vende, no caso, o Parque, uma grande área imobiliária projetada para ser um lugar onde ao mesmo tempo se possa viver, trabalhar, exercitar-se na natureza e se relacionar em perspectiva, sem necessidade de grandes deslocamentos e sem o desconforto do tráfego pesado de veículos, que em Pelotas já lembra o caos do trânsito indiano.

SHANGRI-LÁ

O xavante Fabiano não vende concreto armado. Vende um conceito de vida, e não por acaso o Una fica colado às costas do Shopping Pelotas, pois cada metro do empreendimento foi pensado com a cabeça, não com os pés.

Publicidade

O jovem empreendedor não deve ser definido como um “empresário querendo ganhar dinheiro”. Isso é de praxe e legítimo, e, afinal, não se pode viver só de poesia. Ambiciona algo além. Sem presunção, ele exala a certeza de que o Una é um salto qualitativo em um estilo de viver circunscrito à planície. Há nele, também, algo de esteta.

Pela maneira como folheia uma revista da Idealiza com imagens de como será o Parque pronto, a impressão é de que acaricia uma obra de arte. Fosse no cinema, poderíamos comparar o Una à Shangri-lá, o paraíso natural escondido em meio a montanhas cobertas de gelo e neve no filme Horizonte Perdido.

O Una é isso, um horizonte de vida ideal num ambiente onde parecia impossível. Não era uma ideia perdida. Faltava apenas quem enxergasse o caminho e atravessasse o portal que separava a nevasca do jardim florido. Por sinal, quem viu Fabiano na noite da quinta-feira ada, durante o lançamento da pedra fundamental das sete torres de escritórios do HUB, mais recente empreendimento da Idealiza dentro do Una, teve essa sensação: de que ele vive num jardim secreto, uma espécie de bolha de bem-estar emocional que nem mesmo o cerimonial dessas ocasiões consegue anular.

Por coisas assim, não parece ter sido igualmente por coincidência que o efervescente-tranquilo empresário tenha sido eleito o novo presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), a tomar posse em abril. Com seu perfil, ele encarna o que parece ser um marco na direção de um Sindicato onde os presidentes sempre tiveram mais jeitão de engenheiros do que de arquitetos, sem menosprezo aos primeiros.

Fabiano não é arquiteto. É formado em Direito e cursou Gestão de Pessoas na Fundação Getúlio Vargas. As duas formações se complementam. Ele mescla a persuasão de advogado à habilidade de conviver enquanto avança em seus planos. Nele, há menos pragmatismo, mais método e um tanto de filosofia.

Sua eleição àquele cargo, surpreendente para os conservadores padrões, não é uma expressão de status social ou do poder corporativo. Os modos como fala e se veste, sua visão da vida e das relações não carregam ranço de classe, léguas disso. O empreendedor com ar de geek é ele próprio uma inovação para o Sinduscon, que parece ter sido atingido por uma epifania e enxergado os benefícios da injeção de oxigênio puro no ambiente.

Uma de suas primeiras providências, antes mesmo de ocupar a presidência do Sindicato, confirma seu espírito inovador. ou a contatar jornalistas de todos os veículos, inclusive de novos sites, abrindo diálogo com um universo maior.

Publicidade

Usuário de celular e dos serviços de messenger e whatsapp, ele possui uma visão moderna da comunicação e presta atenção aos conteúdos produzidos pela totalidade dos veículos. Consulta notícias e opiniões em volume, pois considera que ajudam em seu trabalho. Como um catador de lixo, analisa o material, descarta o dispensável e recicla o que julga construtivo. Assim como o Una, é um sujeito desmurado. Sabe ouvir e presta atenção ao interlocutor, qualquer que seja. Sangue novo, faixa dos 30, nova geração.

SEMENTES

Quando, em 2007, Fabiano e o sócio, Ricardo Souza Costa, detectaram no horizonte algo que não existia na cidade (os grandes condomínios fechados e os bairros abertos planejados), lançaram as sementes do que viriam a ser os condomínios Lagos de São Gonçalo e Veredas, além do Parque Una e do HUB. Diga-se que o Una chama-se parque porque será integrado à natureza, imerso em verde. Juntos, aqueles empreendimentos vêm mudando para melhor a paisagem às margens da Avenida Ferreira Viana, que por décadas permaneceu virgem à expansão urbana, a meio caminho entre a cidade e as praias.

Fabiano sabia que seria muito mais fácil dar vida àqueles projetos em mercados mais ricos e seguros do que Pelotas, mas, junto com Ricardo, contrariou pesquisas quantitativas que indicavam risco alto para aqueles investimentos na cidade.

Foi e continua a ser uma aposta de risco um pouca assustadora para quem não é do ramo. Mas o resultado tem sido compensador. Falamos de faturamento consumado de R$ 400 milhões e de mais R$ 2 bilhões que virão com novos lançamentos, R$ 1,2 bilhão do Una. Para complicar, a crise econômica tende a retrair o consumo. Nada disso, porém, fez com que os sócios recuassem da ousadia.

Eles estavam certos. Havia nicho de consumo para o Lagos, o Veredas e o Una – endereços destinados aos migrantes, pessoas que moravam em apartamentos de 200 metros quadrados na avenida Dom Joaquim e sonhavam com condomínios murados e bairros planejados. Famílias que ansiavam por uma oportunidade de viver num lugar que reunisse num só pacote conforto, natureza, serviços, entretenimento, áreas seguras para exercícios físicos e maior interação social.

Contornando a crise, as vendas dos empreendimentos da Idealiza continuam superando as expectativas. Fabiano diz que isso ocorre porque eles vendem inovação, algo que abre mercados mesmo quando o cenário não é o mais propício.

No começo da caminhada, além dos desafios de mercado e da economia, houve também reação da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) aos projetos da Idealiza. Alguns professores “acusavam” a empresa de promover uma “reclusão da vida entre muros”. E de ameaçar as restritas áreas verdes da cidade.

Publicidade

Com o tempo esse preconceito se dissolveu, em parte porque havia demanda de mercado, em parte porque os empreendimentos têm a natureza como aliada, em parte porque é inviável travar o progresso por razões ideológicas, em parte porque os projetos estão dentro da lei, em parte porque as coisas são como são.

Fabiano triunfou. Na verdade, diria ele, a vitória foi uma consequência do natural pulso humano por uma vida melhor. O gelo se quebrou. Shangri-lá fica logo ali.

*  Houve um erro na versão original deste perfil. Fabiano não usa relógio de pulso. Ele consulta as horas no celular. Agora, após a correção, aos meus olhos, todo o texto corresponde 100% à realidade.

Jornalista e escritor. Editor do Amigos de Pelotas. Ex Senado, MEC e Correio Braziliense. Foi editor-executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Atuou como consultor da Unesco e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Uma vez ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, é autor dos livros Onde tudo isso vai parar e O fator animal, publicados pela Editora Lumina, de Porto Alegre. Em São Paulo, foi editor free-lancer na Editora Abril.

Publicidade
Clique para comentar

Pelotas e RS

Conexão Tambury – Pelotas

Publicado

on

Agora que Anthony está viúvo, emborcou na depressão. De repente a vida perdeu o sentido, bem como o trabalho que faz. Ele é repórter na Gazeta de Tamburi, cidade tão pequena quanto pobre em fatos de expressão que justifiquem a existência de um jornal diário impresso.

Para esquentar a mornidão do noticiário, ele é obrigado pelo patrão a escrever sobre pautas que os leitores sugerem e, em geral, envolvem a si próprios como personagens na notícia. Coisas como o caso de um morador que toca saxofone soprando o instrumento com o nariz. Ou o da moradora cuja parede de casa desenvolveu uma mancha que lembra ‘misteriosamente’ a face de Jesus. Matérias assim, prosaicas. Porém que os habitantes gostam de ver publicadas, pelo que, em retribuição ao reconhecimento, assinam o jornal, audando-o a manter-se vivo.

A cidade em que moro não é exatamente como a fictícia Tambury da série inglesa After life. Para começo, existe. Fica no sul-sul do Brasil, a um par de horas prudentes de carro até o Uruguai, parece uma lágrima pingando do mapa e não é tão pequena quanto. É um pouco maior. Porém, assim como em Tamburi, as notícias por aqui se repetem e repetem como os cavalinhos de um velho carrossel.

O Sol brilha. Domingo tem maratona do Sesc. A chuva cai e inunda. Autoridades sobrevivem de revender progresso. A Lua aponta de noite. Verbas de restauração arquitetônica de prédios tombados são liberadas. A umidade embolora até os nervos. Para alegria da indústria de preservação, as restaurações não duram três anos. Corações sentem saudade de épocas menos opacas e, o vazio, nós o preenchemos incensando personagens mais ou menos ilustres. Todos os dias pelo menos uma pessoa morre de fato na cidade. Já a maioria de nós procura se dar bem com todos antes que seja tarde, inclusive a imprensa, alheia ao seu papel original de fiscalizar o poder público; pelo contrário, dele se financiando com mão frouxa.

Com o correr dos anos, que aqui parecem ar mais rápido por iguais, tudo se torna familiar, até as excentricidades. Um morador local conhecido como “Megafone ”, por exemplo. Ele não fala. Ele se pronuncia – sempre aos berros – até quando cochicha, concentrando, em sua voz de galo rouco, a ampla indignação com as auroras impossíveis, com a matação do tempo numa terra que soa carente de validação, daí que a tudo edulcora, sem distinção, sem mérito indiscutível. Entre outros excêntricos, há também um gigante de chapéu verde que toca cavaquinho na rua, materializando uma metáfora.

Visto de longe, o músico dá a impressão de que, transido por terrível comichão na barriga, ele a coça desesperadamente, o que combina à perfeição com as quinas da cidade, a poesia dos periféricos e a urgência por beleza. O gigante insiste em embalar a vida com música. Ocorre que sua caixa de coleta, pousada rente ao seu posto num banco do eio, a os dias cheia de ingratidões, o que, aliás, é outra não novidade por aqui. Mesmo assim, ele dá-se à vista, embora sem Sol, em gélido ar, decidido a levar adiante seu frenesi, aquecendo culturalmente o nosso Sul. Excêntricos. Eles são a carne viva da sociedade. Sua expressão última e verdadeira.

Publicidade

Há uma história dos anos 70, uma joia do espírito produzida pela nossa inteligência, que expressa – com exceções – uma verdade dolorida sobre nós. Uma constatação sabiamente embalada em humor, essa faculdade vital, por suavizar os dramas, balancear a realidade e evitar que enlouqueçamos. Ela envolve um costureiro e uma noiva.

M. era famoso, sobretudo pelo manejo de tesouras verbais. Terminando de provar no espelho o vestido de casamento que ele confeccionara, a noiva verberou: “Acho que ficou mais ou menos”. M. reagiu: “Aqui em Pelotas tudo é mais ou menos. Eu sou mais ou menos. Tu és mais ou menos. O vestido é mais ou menos. De modo que ficou perfeito”.

Eu mais ou menos não me conformo com isso, embora minha inconformidade seja tão inútil quanto tocar sax com o nariz. Quase ninguém em minha terra parece interessado, de fato, na música. Apenas em sobreviver. Tudo piora quando o dia nubla e a chuva cai.

Continue Reading

Pelotas e RS

Início das obras do novo Hospital Escola da UFPel completa 30 dias

Publicado

on

Há 30 dias foi dado mais um o importante para a construção do novo Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Após a implantação do canteiro de obras, no mês de abril, teve início na etapa de preparação do solo, marcando o começo da construção de um complexo hospitalar, moderno e estruturado, que promete transformar o atendimento à população e qualificar ainda mais o ensino na área da saúde.

O início dos trabalhos concentrou-se na preparação da área, com o fechamento do perímetro do terreno, retirada de árvores necessárias para a implantação do projeto e início da terraplenagem, em 12 de maio, etapa essencial para garantir a estabilidade da futura edificação. A previsão é de que a obra seja concluída em 36 meses, com entrega estimada para o primeiro semestre de 2028.

No último fim de semana foi iniciada demolição da estrutura de vigas e colunas localizada na parte de trás do prédio do Ambulatório Central do HE-UFPel. A demolição dessa área será realizada somente aos fins de semana, para não impactar no funcionamento do Ambulatório.

A construção do novo HE está sob responsabilidade do Consórcio Novo Hospital Escola Pelotas, composto pelas empresas LACA Engenharia (representante oficial do consórcio), CDG Construtora e Multisul Engenharia — todas com experiência consolidada em obras de grande porte no setor público e hospitalar. A próxima fase será o início das fundações, previsto para cerca de 15 dias após o término da terraplenagem.

A obra está sendo monitorada de perto por equipes técnicas do Setor de Infraestrutura Física do HE-UFPel, em conjunto com o Serviço de Manutenção Predial, Projetos e Obras, ligado à Diretoria de istração e Infraestrutura da Rede Ebserh.

As equipes acompanharão cada etapa para garantir que o projeto seja executado conforme as especificações técnicas, normas de segurança e prazos definidos. Para o chefe do Setor de Infraestrutura Física, Rodrigo Kuhn, gerenciar um contrato de uma obra de R$ 274 milhões é um grande desafio. “Como contratante, nossa responsabilidade vai muito além de liberar pagamentos. Desde o início, temos a missão de garantir que todas as condições contratuais sejam cumpridas, especialmente o cronograma da obra. Isso envolve reuniões regulares, relatórios de progresso e, muitas vezes, a necessidade de tomar medidas rápidas para contornar imprevistos”, afirma.

Publicidade

Compensação ambiental e sustentabilidade

A retirada de árvores, necessária para a execução da obra, foi devidamente autorizada pela Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA). Como contrapartida, está em andamento o projeto “Juntos Podemos Mudar o Mundo”, que reforça o compromisso do Hospital Escola com a sustentabilidade e com a educação ambiental.

Por meio da iniciativa, o HE realiza a distribuição mensal de cerca de 50 mudas de árvores nativas e frutíferas a pacientes que recebem alta hospitalar. As mudas são fornecidas pelo Centro Agropecuário da Palma da UFPel e entregues aos pacientes antes da alta, incentivando o plantio e a consciência ambiental. Com isso, o HE-UFPel alia a responsabilidade legal de compensação ambiental ao compromisso institucional com a promoção da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente.

Um novo capítulo para o Hospital Escola

A construção da sede própria do HE-UFPel é aguardada há décadas pela comunidade acadêmica e pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o Hospital Escola funciona em uma estrutura locada e com serviços descentralizados em diferentes pontos da cidade, o que impõe desafios logísticos e limitações operacionais para a assistência, o ensino e a gestão.

Mesmo diante dessas restrições, o hospital consegue prestar atendimentos de média e alta complexidade, sendo referência em diversas especialidades e mantendo-se como importante campo de prática para os cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde da UFPel. Com o novo complexo, será possível reunir todos os serviços em um só espaço, qualificando o cuidado ao paciente, otimizando recursos e ampliando a integração entre assistência, ensino, pesquisa e extensão, pilares de um hospital universitário. Para Ricardo Peter, Gerente istrativo do HE-UFPel, o novo Hospital Escola simboliza um marco histórico: “É a concretização de um planejamento estratégico construído a muitas mãos, com responsabilidade e visão de futuro. Cada avanço reafirma nosso compromisso com uma estrutura pública de saúde mais eficiente, integrada e orientada para oferecer excelência no atendimento aos usuários do SUS”.

Impacto social e regional

Publicidade

Mais do que uma obra física, o novo Hospital Escola representa um investimento direto na qualidade de vida da população da região sul do Rio Grande do Sul. Como unidade de saúde com atendimento exclusivo pelo SUS, o HE-UFPel atua de forma gratuita e com base em princípios públicos, promovendo atenção humanizada, formação crítica e técnica de profissionais, além de produzir conhecimento científico voltado às necessidades da sociedade.

Segundo o superintendente do hospital, professor Tiago Collares, o novo Hospital Escola representa muito mais que uma estrutura moderna: “É um compromisso inabalável com a responsabilidade social que temos para com Pelotas e região. Temos consciência que assumimos a missão de oferecer atendimento de excelência, formação qualificada de profissionais e pesquisa inovadora. Para transformar esta missão em realidade, uma gestão com energia, determinação e visão de futuro é imprescindível”, afirma.

“Estamos mobilizando toda a nossa equipe com foco e vigor, pois sabemos que só com trabalho incansável e comprometido poderemos superar desafios e seguir em frente, rumo ao hospital que nossa comunidade merece. Neste caminho, contamos com o apoio decisivo do Governo Federal, cujo investimento, através do PAC, foi crucial para alavancar este projeto transformador. E, acima de tudo, reconhecemos e agradecemos o apoio constante da sociedade de Pelotas e região – é a confiança, a cobrança justa e o incentivo de cada cidadão, o que fortalecem nossa determinação diária. Juntos, com gestão ágil, apoio institucional e o coração da comunidade, estamos construindo não apenas um novo hospital, mas um legado de saúde, esperança e desenvolvimento para as gerações futuras”, completa Tiago Collares.

Entorno

Toda obra de grande porte gera impactos para a comunidade vizinha, especialmente nos estágios iniciais, com movimentação de solo, barulho e mudanças no entorno. Entretanto, o HE-UFPel acredita que os benefícios a médio e longo prazo serão imensamente superiores: um hospital universitário completo, público, gratuito e de excelência. O novo complexo qualificará aquela região da cidade, que tem potencial para se tornar, em breve, o “Vale da Saúde” — um polo de referência em cuidado, ciência e desenvolvimento sustentável.

Sobre o HE-UFPel

O HE-UFPel faz parte da Rede Ebserh desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, istra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Publicidade

por Clarice Becker com revisão de Vanda Laurentino

Foto: Mariana Duarte

Continue Reading

Em alta

Copyright © 2008 Amigos de Pelotas.

Descubra mais sobre Amigos de Pelotas

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading