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Um Prêmio Nobel para Donald Trump, por favor! 5q6w1y

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Obama ganhou o Prêmio Nobel da Paz. O que ele fez para tê-lo? Absolutamente nada. A justificativa segundo aqueles que conhecem os bastidores da Academia Nobel era que diante das grandes esperanças nele depositada o prêmio foi deferido como um voto de confiança.

Donald Trump, por sua vez, sem apertar um único botão, ainda que exista um em sua mesa, colocou fim ao programa de armas nucleares da Coreia do Norte, com o detalhe de que não há sequer provas cabais de que o mesmo tenha existido, logo uma ameaça, ao menos, deixou de existir.

Trump é digno de um Nobel da Paz.

Era recorrente ler que Kim Jong-Un haveria de instaurar uma Guerra. Por sorte, agora, o verbo está conjugado no futuro do pretérito.

Qualquer conflito armado no sudeste asiático seria insolente para toda a economia global, explico. Dos 10 maiores portos do mundo, 9 estão localizados ou na China, ou na Coreia do Sul ou em Cingapura. Um conflito armado na região não impediria, mas dificultaria o tráfego de mercadorias das maiores locomotivas industriais da Ásia.

Não custa lembrar que as duas Coreias estão situadas na mesma península. O maior porto coreano é o de Busan, o qual seria fortemente afetado por um conflito armado. O leitor pode ficar despreocupado. Não haverá uma 3ª Guerra Mundial.

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Se houve uma guerra, ela se deu entre palavras, uma vez que Trump sabia das consequências de um eventual ataque nuclear à Coreia do Norte, pois esse afetaria diretamente a Coreia do Sul, sua aliada, como mencionei acima, além dos portos chineses.

Qualquer ação bélica não era desejada pela própria Coreia do Sul, pois ainda há famílias que estão separadas desde o processo de divisão do território nacional, que se iniciou em 1948 e foi potencializado pela Guerra da Coreia, de 1950 a 1953.

Há laços que nem mesmo a arrogância dos norte-coreanos consegue romper. Sabe-se que entre os dois países há um total de 33 linhas telefônicas ativas, mas o diálogo foi restabelecido em razão dos Jogos Olímpicos de Inverno, findos há algumas semanas.

A Coreia do Norte, ao seu tempo, nunca teve o conhecimento razoável para produzir Mísseis Balísticos de Alcance Intercontinental (ICBM), quiçá para munir o seu líder de um botão capaz de ativar os tão falados ICBMs.

Kim Jong-Un luta, em verdade, para sobreviver, por isso o acordo informal de paz com os EUA é interessante. Mais comida e suprimentos podem chegar à Coreia do Norte com a simpatia de Donald Trump, que tem o poder suficiente para reduzir as sanções aplicadas pela comunidade internacional.

A decisão mais recente do Conselho de Segurança da ONU restringiu, ainda mais, o o do País à importação de petróleo, seja bruto, seja refinado, e determinou que todos os norte-coreanos que trabalham no exterior sejam repatriados em até 24 meses.

O fim do programa nuclear, repito, se é que um dia ele existiu, pode pôr fim tal celeuma. Não custa lembrar que as medidas repressivas contra a Coreia do Norte têm sido tomadas de forma unilateral pelos EUA desde 2008, ainda sob o Governo Bush, o qual vetou a importação de qualquer produto de origem norte-coreana.

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O próprio governo Chinês, por meio de seu embaixador Wu Haitao, avalizou que as medidas adotadas pela ONU e pelos EUA são uma resposta de que a comunidade internacional rejeita a inversão bélica realizada pela Coreia do Norte.

Por fim, conto ao leitor que de fato existe um botão na mesa de Donald Trump, mas ele curiosamente tem a simples função de “ativar” a Copa da Casa Branca a trazer-lhe refrigerante dietético.

O processo de ativação de uma das mais de 900 ogivas nucleares que os EUA requer um método complexo. É necessária a convocação do Conselho de Defesa, que envolve o mais alto escalão do Pentágono.

Igualmente há uma “maleta”, em que o Presidente ou o encarregado digita o código de ativação de cada ogiva, para só assim autorizar o disparo do Míssil Balístico, o qual pode ser por meio de um ICBM, ou até mesmo por meios ordinários, como Navios de Guerra, Submarinos e Aeronaves Bombardeiras, dos quais cito o B-2B, conhecido como “avião morcego”.

Foi por meio de dois aviões bombardeiros que Hiroshima e Nagasaki foram destruídas, quando as ogivas foram disparadas de aeronaves B-29, a qual, até hoje, a Coreia do Norte seria incapaz de produzir.

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Brasil e mundo 12h5a

Pergunte à Alexa, é um caminho sem volta 3k3f1r

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O mundo tem parecido uma grande confusão. É difícil decifrar o tempo vivendo nele, mas aquela sensação tem a ver com o aumento da produtividade. Em séries antigas de tevê, como Jornada nas Estrelas e Perdidos no Espaço, os personagens não fazem trabalho braçal. Máquinas e robôs fazem tudo. É o que está acontecendo.

Nos últimos anos, a produtividade acelerou muito, assim como o desemprego. Tudo agora é virtual, no celular. Os bancos, os escritórios, dois exemplos, não têm mais quase funcionários. A gente sabia que ia acontecer, como sabe que, logo ali, não se vai mais usar gasolina para mover veículos. De uma hora pra outra a mudança vem, o mundo vira do avesso e revoluciona a vida das pessoas.

Antes a economia era estável, por quê? Porque tudo era essencial. Hoje, com a produtividade alta, a maioria das coisas deixou de ser essencial. Agora compramos uma caneta por achá-la bonita, não porque precisamos dela. Roupas, a mesma coisa. Muitas coisas estão assim. Carros, tendo transporte de aplicativo, pra que comprar?

Quando há uma crise, a economia tranca porque 95% das coisas que compramos foi porque nos convenceram a comprar. Não são necessárias, e, ainda mais depois da pandemia, nos demos conta de que amos muito bem sem elas.

Nesse mundo novo, estamos sendo obrigados a inventar necessidades pra justificar o nosso trabalho. Mais ou menos como o barman que faz malabarismo com os copos pra se diferenciar.

Se a economia tranca e resolvemos economizar, só compramos comida e água; é o que todo mundo faz. Então, a economia tem que ser muito mais bem istrada, para não ter esses solavancos. Tudo mudou, e isso ficou mais claro nos últimos cinco anos. É como a água que vai batendo num castelo de areia, numa hora ele cai.

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Nos próximos anos, vão ocorrer mais modificações.

Estão tentando obter energia por fusão nuclear. Já estão conseguindo, falta controlar a reação, para poder concentrá-la.

Uma quantidade mínima de hidrogênio, elemento mais abundante no universo, se transforma numa quantidade colossal de energia, e limpa. Assim, uma pequena usina — instalada digamos em São Paulo — poderá fornecer energia para todo o Brasil, a custo baratíssimo.

Quando controlarem o H, vão acabar as hidrelétricas, acabar a extração do petróleo para uso combustível. Petróleo poderá ser usado ainda, mas na petroquímica (nylon, plástico etc.).

Já estão fabricando em laboratório até alimentos ricos em proteína como substitutos da carne, e mais baratos. Daqui 20, 30 anos, áreas onde hoje se planta e há gado vão ficar pra vida selvagem. Vastas áreas serão devolvidas à natureza. Dois terços do Brasil, estima-se.

Outra coisa que vai evoluir é a IA, ela sabe tudo. Pergunte à Alexa. Ela te responde tão rápido, que nem precisa pensar. IA, ela sabe tudo. Pergunte à Alexa.

Ela te responde tão rápido, que nem precisa pensar.

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Cultura e entretenimento 2w6762

O esquema fenício, novo filme de Wes Anderson 6g4xh

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O diretor e roteirista Wes Anderson é conhecido pelo seu estilo único e marcante, com imagens perfeitamente simétricas, personagens estranhos e um humor bem peculiar. Talvez a grande crítica às suas produções seja exatamente essa, de seu estilo ser sempre o mesmo, como se o cineasta não se renovasse. Porém, entre seus trabalhos mais recentes, nenhum tem tanto estilo quanto O Esquema Fenício.

Na trama, o excêntrico magnata Zsa-Zsa Korda (Benicio Del Toro) já sobreviveu a sucessivas tentativas de assassinato e é pai de nove filhos homens e uma única menina, a freira Liesl (Mia Threapleton). Ele determina que ela seja a única herdeira de seu patrimônio, mas antes, pede a ajuda da filha para garantir que seu projeto de vida finalmente saia do papel. Agora, eles precisarão viajar pelo mundo, acompanhados pelo tutor Bjorn (Michael Cera), a fim de negociar pessoalmente com seus parceiros investidores.

O longa é a sexta parceria entre Wes Anderson e o roteirista Roman Coppola, que iniciou em Viagem a Darjeeling (2007). Vale lembrar que 2023 foi um dos anos mais produtivos de Wes Anderson, que além de lançar Asteroid City nos cinemas, fez um projeto de quatro curtas-metragens com a Netflix, adaptando contos do autor Roald Dahl. Todos são imperdíveis, em especial A Incrível História de Henry Sugar,que rendeu a Anderson o primeiro Oscar de sua carreira.

Mesmo sem a profundidade narrativa de seus outros filmes, o diretor consegue, graças a química entre Benicio Del Toro e Mia Threapleton, explorar um relacionamento genuíno entre pai e filha. Além do ótimo trio principal, vemos participações de luxo de habituais colaboradores do diretor, como Willem Dafoe, Tom Hanks, Bryan Cranston, Jeffrey Wright, Bill Murray, Scarlett Johansson e Benedict Cumberbatch.

Trabalhando pela primeira vez com Wes Anderson, a fotografia de Bruno Delbonnel é fantástica, abrangendo toda a cenografia do filme, que tem locações de encher os olhos, e que já encantam logo na sequência inicial. Destaque para as belíssimas sequências em preto e branco, que mostram o mundo onírico do protagonista. Além disso, a trilha sonora é do lendário compositor Alexandre Desplat, parceiro de Anderson desde O Fantástico Senhor Raposo (2009), e vencedor do Oscar com O Grande Hotel Budapeste (2014).

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Para os que acompanham a carreira do diretor, e fãs como eu, os temas comuns de sua filmografia estão presentes aqui: relações familiares, natureza humana e humor improvável. No entanto, o filme traz dois novos elementos, incomuns em seu universo, o suspense e a ação. Reafirmando sua identidade, embora sem o brilho de produções anteriores, Wes Anderson prova com o visualmente ambicioso O Esquema Fenício que ainda é capaz de entregar boas histórias.

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